MEMÓRIAS DO ANTIGAMENTE
Monografia de CORTES
A história de um povo é feita passo a passo ao longo dos anos, de geração em geração, com progressões sucessivas que acompanham o desenvolvimento social, económico e tecnológico. É o povo que faz a sua história! É o povo que faz a sua cultura!
Como menciona o Dr. Samuel Mateus no seu livro “ Memórias do Antigamente ”, logo na primeira página: -- “ A verdadeira autoria desta monografia pertence ao povo. São os seus habitantes, filhos e netos que lhe dão alma e que tornaram possível perpetuar os usos e costumes de um tempo que já não é o nosso. Uma vida serrana, rural e agrícola, tantas vezes feita de alegria, outras tantas feitas de sacrifício e suor “ .
Mas, a história de um povo não acaba aqui, continua hoje e continuará a realizar-se amanhã. Permanece durante muito tempo e continua a acontecer diariamente .
A história e a cultura de um povo é perpétua, como acontece com a História de Portugal que é ensinada nas nossas escolas ás novas gerações e, para que isso acontecesse foram elaborados ao longo dos séculos milhares de documentos, manuscritos e registos, escritos por pessoas sapientes e interessadas em passar a torrente da história às gerações vindouras .
Muitos historiadores escreveram livros sobre a história dos povos. Muitos jornalistas e escrivães narram os usos e costumes de povos regionais. Samuel Mateus, mestre em Ciências da Comunicação, um descendente de um filho de Cortes, em hora amiga lembrou-se em registar num livro a história e a cultura dos Cortenses, com o apoio da sua Comissão de Melhoramentos .
Quem ler ou manusear “ Memórias do Antigamente “ , vai encontrar uma réplica da vivência quotidiana dos cortenses de outrora, contada com todo o pormenor e uma escrita simples e de fácil leitura. Desde a situação geográfica, hidrográfica, geológica e climática de Cortes, a sua flora e fauna, a sua história e origens, o êxodo rural, a arquitectura, os trajes, a gastronomia, as mezinhas, os cantares, a socialização do povo, a religião e romarias, a inspecção militar, os seus fontanários e o regionalismo cortense .
Todos os filhos e descendentes de Cortes deviam de ter esta monografia numa estante da sua biblioteca, pois representa o “ ex-libris “ da comunidade cortense, uma enciclopédia das tradições, usos e costumes, de um povo que tanto lutou pela sua sobrevivência, seu desenvolvimento social e modernização do seu torrão natal. Quem conheceu Cortes nos anos 50 e acompanhou as grandes transformações que esta aldeia, localizada num planalto rodeado de rios e ribeiros, próximo de uma das bases da serra da Lousã e da barragem do Cabril, sofreu ao longo dos tempos, essa pessoa dará uma enorme importância a este livro .
Termino esta crónica, transcrevendo o que vem na contracapa do livro: - “ ouvindo cantar o rio e o sussurrar do vento no pinhal, nasceu uma formosa povoação. Lá no meio da serra, onde o verde surge polvilhado de branco, distingue-se Cortes. O que aqui se conta é a sua história: a vida do antigamente com os seus labores, dificuldades e contrariedades. Mas igualmente as suas alegrias, os seus cantares e as suas festividades. Esta monografia é uma homenagem ao seu povo. Que as suas tradições e costumes perdurem na memória de todos “ .
Eng. Carlos Tomé
. Assembleia Geral e Homena...
. inauguração da eletricida...
. 81º aniversário e resulta...
. SELADA
. ADIBER